O nosso querido poeta, retrata bem a nossa linda cidade:
Entre pinhais, rio e mar! - Lembra-me Vila do Conde, Já me ponho a suspirar.
Vento Norte, ai vento norte, Ventinho da beira mar, Vento de Vila do Conde, Que é a minha terra natal! Nenhum remédio me vale se me não vens cá buscar, Vento norte, ai vento norte, Que em sonhos sinto assoprar... Bom cheirinho dos pinheiros, A que não sei outro igual, Do pinheiral de Mindelo, Que é um belo pinheiral Que em Azurara começa E ao Porto vai acabar... Se me não vens cá buscar, Nenhum remédio me vale Nenhum remédio me vale, Se te não posso cheirar...
Vila do Conde espraiada Entre pinhais, rio e mar! - Lembra-me Vila do Conde, Mais nada posso lembrar. Bom cheirinho dos pinheiros... Sei de um que quase te vale: É o cheiro da maresia, - Sargaços, névoas e sal - A que cheira toda a vila Nas manhãs de temporal. Ai mar de vila do Conde, Ai mar dos mares, meu mar! Se me não vens cá buscar, Nenhum remédio me vale, Nenhum remédio me vale, Nem chega a remediar
Abria de manhãzinha, As vidraças par em par. Entrava o mar no meu quarto Só pelo cheiro do ar. Ia à praia e via a espuma Rolando pelo areal, Espuma verde e amarela Da noite de temporal! Empurrada pelo vento, Que em sonhos ouço ventar, Ia à praia e via a espuma Pelo areal a rolar...
Vila do Conde espraiada entre pinhais, rio e mar...
Fiquei com vontade de conhecer...
ResponderEliminarbelas fotos :)
Bjs
Olá "pipian",
ResponderEliminarVale mesmo a pena visitar Vila do Conde, esta zona ribeirinha é a minha predilecção... Obrigada,
BJ
Cláudia
O nosso querido poeta, retrata bem a nossa linda cidade:
ResponderEliminarEntre pinhais, rio e mar!
- Lembra-me Vila do Conde,
Já me ponho a suspirar.
Vento Norte, ai vento norte,
Ventinho da beira mar,
Vento de Vila do Conde,
Que é a minha terra natal!
Nenhum remédio me vale
se me não vens cá buscar,
Vento norte, ai vento norte,
Que em sonhos sinto assoprar...
Bom cheirinho dos pinheiros,
A que não sei outro igual,
Do pinheiral de Mindelo,
Que é um belo pinheiral
Que em Azurara começa
E ao Porto vai acabar...
Se me não vens cá buscar,
Nenhum remédio me vale
Nenhum remédio me vale,
Se te não posso cheirar...
Vila do Conde espraiada
Entre pinhais, rio e mar!
- Lembra-me Vila do Conde,
Mais nada posso lembrar.
Bom cheirinho dos pinheiros...
Sei de um que quase te vale:
É o cheiro da maresia,
- Sargaços, névoas e sal -
A que cheira toda a vila
Nas manhãs de temporal.
Ai mar de vila do Conde,
Ai mar dos mares, meu mar!
Se me não vens cá buscar,
Nenhum remédio me vale,
Nenhum remédio me vale,
Nem chega a remediar
Abria de manhãzinha,
As vidraças par em par.
Entrava o mar no meu quarto
Só pelo cheiro do ar.
Ia à praia e via a espuma
Rolando pelo areal,
Espuma verde e amarela
Da noite de temporal!
Empurrada pelo vento,
Que em sonhos ouço ventar,
Ia à praia e via a espuma
Pelo areal a rolar...
Vila do Conde espraiada
entre pinhais, rio e mar...
José Régio